Viver na zona de conforto é tiro no pé

Vivendo na zona de conforto
Viver na Zona de Conforto pode ser um tiro no pé, é viver em falsa segurança como se estivesse preso em uma prisão emocional cômoda, é cometer um ato que acaba sendo prejudicial para si mesmo e para sua vida. A vida sempre começa no final de sua zona de conforto, é no apego ao conhecido que habita a prisão confortável. Geralmente, o que faz uma pessoa viver na zona de conforto é o medo, a preguiça, comodismo, falta de ânimo e falta de amor próprio. Viver nessa zona de conforto é faltar com a otimização do seu conhecimento, talento e performance, é o mesmo que dar um tiro no pé.

Se você vive nesta zona de conforto psicológico, avalie sua vida, pois todas as pessoas bem sucedidas sabem que a segurança do conforto é uma ilusão. Passar um tempo fora de sua zona de conforto fará você se sentir vivo como nunca antes.

Na psicologia, a zona de conforto é uma série de ações, pensamentos ou comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que não causam nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco. Nessa condição a pessoa realiza um determinado número de comportamentos que lhe dá um desempenho constante, porém limitado e com uma sensação de segurança. Segundo essa teoria, porém, um indivíduo necessita saber operar fora de sua zona de conforto para realizar avanços em seu desempenho.

Essa segurança é uma falsa segurança, uma vez que, quando ocorre uma grande mudança, quem está muito confortável leva um choque maior, e estará menos preparado para sobreviver do que os outros.

Os indivíduos em geral, necessitam saber operar fora de sua zona de conforto para realizar avanços, melhorar seu desempenho seja ele no trabalho, na vida pessoal, etc. A zona de conforto é um tema sempre muito debatido na psicologia.

Fuja da zona de conforto

"Não me agrada a zona de conforto... Hoje mesmo, me vi confortável e logo inventei um problema para resolver! É sempre bom ter uma causa para lutar! É imprescindível ter uma causa para lutar!" (Renato Broz)

Presos na zona de conforto

Diariamente pessoas falam do seu medo de sair da “zona de conforto” como se estivessem falando de um lugar psicologicamente espaçoso, arejado e acolhedor. Mas no momento que descrevem o que consideram ser a zona de conforto mais parece uma prisão emocional. Nesse cárcere a pessoa reforma, coloca perfume, aumenta a música e simula uma paisagem incrível, mas ainda se trata de um espaço psicológico apertado, incômodo, infeliz e sem horizontes. O que ela chama de conforto é uma forma de evitar os problemas.

Curiosamente as portas da prisão estão abertas e sem impedimentos para a fuga e mesmo assim permanece lá se queixando de tudo que a cerca. Por conta de um apego à desgraça familiar ela prefere recuar e permanecer enclausurada. A única vantagem da zona de “conforto” é ser conhecida de muito tempo, nada mais, nem controle existe ali.

Na zona de conforto a pessoa sente medo constante, falta de brilho nos olhos, diminuição da perspectiva de vida e insatisfação crônica. Mesmo a alegria que sente é do sonho de uma vida sem problemas. O “conforto” está longe de ser confortável, pois se ela não tem um bem material quer conquistá-lo, e se já o possui teme perder.

Prisão confortável e cônmodaA saída que as pessoas intencionam é a de manobrar apenas um pouco para o lado da prisão de tal forma que não percam completamente o “conforto” e o controle. Elas querem sentir um pouco menos de desespero, tristeza ou ansiedade, mas nunca questionam em que parte de suas personalidades produzem esse estado de espírito perturbador.

É no apego ao conhecido que habita a prisão confortável. Com receio de se desapegar do emprego ruim, do relacionamento amoroso detestável e da vida mediana uma pessoa permanece achando o certo mais agradável do que o duvidoso e o conhecido melhor que o novo.

O detalhe é que todas as vezes que alguém ousa arriscar o prisioneiro aplaude, admira, promete que fará o mesmo, mas na prática segue do mesmo jeito. No fundo sabe que quando ousou arriscar teve as sequelas naturais de uma mudança, mas não se arrependeu. Mesmo que no começo tivesse se sentido perdido e apreensivo o tempo mostrou que o novo cenário era realmente mais espaçoso.
Todos que ousam mudar se penitenciam por não terem feito isso antes: “como eu aguentei tanto tempo naquele cubículo?“.

A sensação de familiaridade da zona de conforto é só o domínio que tem sobre os jogos que fazia desde pequeno. O truque de reclamar e brigar funcionou muitas vezes mesmo que só tenha apagado incêndios. Acusando e fugindo da responsabilidade pareceu adiar o mal-estar inevitável, mas nunca resolveu nada de verdade. Esses jogos superficialmente dão certo, mas são apenas paliativos para uma doença terminal iminente.

Felicidade e zona de conforto

A felicidade é o território desconhecido por excelência. Não oferece garantia, refresco imediato, além disso, demanda mais esforço que o sofrimento. Para sofrer basta ficar parado e passivo e reagindo como sempre, já a felicidade carece de movimentação constante e da capacidade de suportar uma dose grande de incerteza.

A falta de conforto da felicidade acontece porque a surpresa é um elemento chave do bem-estar. Desconhecer e aceitar com peito aberto a mutabilidade constante da vida exige de você um desassossego de quem não pode controlar a vontade dos outros.
Na felicidade é como uma dança de cadeiras onde o dia começa de um jeito e termina de outro, parece mais um mochilão pelo mundo do que a asfixia de uma repartição pública.

Estranhamente 9 de 10 pessoas dizem sonhar em fazer muitas viagens pelo mundo. Mas até numa viagem caseira tão logo o avião sai do chão e já querem saber quando vão posar, em que quarto do hotel, onde está a mala, onde visitar e passam toda viagem aflitas pelo passo seguinte, incapazes de fluir com naturalidade. Desejam viajar pelo mundo carregando suas grades debaixo do braço e arrastando cada necessidade de controle sobre tudo.

Livre-se da zona de confortoPortanto, quando você afirmar que está preso em sua zona de conforto lembre-se que está falando de um conforto bem miserável e não do reconforto de uma vida mais plena e com verdadeira liberdade. A escolha de sair ou permanecer nele é única e exclusivamente sua. (nomadesdigitais.com)

Saia da zona de conforto e viva 

Saia da sua zona de conforto: a vida é bem mais interessante do que você imagina!
Quem leva uma vida certinha, segura e previsível nunca poderá saber se é uma pessoa extraordinária e espetacular! Isso mesmo: aventure-se!

Em algum lugar alguma coisa fará você passar por um teste para o qual não estava preparado e que não gostaria de enfrentar. A vida é assim e não tem como optar somente pela calmaria. Na turbulência pode estar uma nova razão de viver!

Portanto, ouse mais! Desafie-se mais! Aceite as circunstâncias de sua vida para que a sua grandeza possa ser vista. Nunca mais aceite uma vida monótona, "sem sal e sem açúcar".

Esforce-se mais. Tente de novo! Tente algo de novo em sua vida! Corra mais riscos! Dê mais um passo! Permita-se provar coisas novas! Dê mais uma chance pra você!
Você tem a capacidade, o direito e o dever de melhorar a si próprio. (Mensagem dos Mestres)

Se você quer que as coisas a sua volta sejam diferentes, então mexa-se, saia da sua zona de conforto, nada ira mudar se você tiver as mesmas atitudes todos os dias.

O ser humano não nasceu para ficar na zona de conforto, na rotina, na mesmice. O ser humano nasceu para trilhar novos caminhos, viver novas aventuras e superar todos os desafios. Pessoas que não conseguem viver a vida que ambicionam, ficam amarguradas, tristes e se tornam infelizes. (Thiago Tombini)

Sair da própria zona de conforto

Abraços e muita paz!

Viver na zona de conforto é tiro no pé Viver na zona de conforto é tiro no pé Reviewed by Luís Eduardo Pirollo on maio 31, 2015 Rating: 5
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