Viver é conviver e não acostumar-se com as pessoas.
A convivência é
a grande arte da vida. Aceitar as diferenças e administrar os conflitos sem que
isso se torne uma guerra, exige sabedoria. Sem a convivência nos tornamos
isolados e sem utilidade, apesar de nos esquecer ou ignorar esta verdade por
vezes. Contudo, tudo o que fazemos e somos está à serviço de apenas um
objetivo: sermos reconhecidos e amados e para isso temos que viver juntos,
conviver. (Crisanne Braga)
Viver é
conviver. Temos o dom de nos acostumar com os nossos próprios defeitos e
manias. Julgamos até que eles são verdadeiras virtudes – daí nossa reação,
interna ou externa, quando alguém ousa nos criticar. Achamos que os outros,
sim, é que tem comportamentos insuportáveis; são chatos, desagradáveis e não percebem
os aborrecimentos que nos causam. Por que não mudam de comportamento? Por que
não se esforçam para serem melhores? Por que temos de suportá-los?
Se tivéssemos a
coragem de promover uma grande reunião com todas as pessoas que convivem
conosco, e lhes pedíssemos que apontassem nossos defeitos, talvez a reunião
terminasse de maneira trágica: riscaríamos esses amigos e conhecidos de nossa
agenda. Afinal, onde já se viu dizer aquilo tudo de mim? E eu que pensava que fossem
meus amigos!...
Quem somos? O
que pensamos ser ou o que os outros pensam de nós? Somos o que pensamos ser;
somos o que os outros pensam de nós; mas somos, acima de tudo, o que Deus pensa
de nós. Só Ele tem uma visão global a nosso respeito. É o único que nunca se
decepciona conosco. É que uma decepção tem como origem determinada expectativa
não realizada. Ora, Ele sabe que somos pó, frágeis e fracos. Nós é que nos
julgamos muito sábios e santos. Os outros talvez reajam contra nós porque
sentem nossos “espinhos”.
Viver é
conviver. É mais do que isso: é crescer nos relacionamentos. E cresceremos se
nossos relacionamentos forem marcados pelo amor.
O amor cristão
(“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” – Jesus Cristo) não se fundamenta
nas virtudes dos outros, em sua bondade, delicadeza ou simpatia. A fonte desse
amor é a gratuidade. Somos chamados a amar o próximo não porque ele seja bom;
devemos amá-lo para que se torne bom e, acima de tudo, porque é uma imagem e
semelhança de Deus. Talvez, em algumas pessoas, essa imagem não esteja muito nítida;
poderá, até, estar deformada e feia. Não nos cabe julgar as razões disso e
menos direito temos de condená-las. Amar é olhar cada pessoa com o olhar de
Jesus Cristo - um olhar que é marcado pela misericórdia e pelo perdão, pelo
carinho e pela a capacidade de fazer nosso o sofrimento do outro. (Dom Murilo S.R. Krieger)
A arte de viver
é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas como é
difícil! (Mario Quintana)
Aquilo a que
chamamos felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de uma
finalidade, numa orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou
seja na paz da alma. (Thomas Mann)
Uma das
trágicas coisas que eu percebo na natureza humana é que todos nós tendemos a
adiar o viver. Estamos todos sonhando com um mágico jardim de rosas no
horizonte, ao invés de desfrutar das rosas que estão florescendo do lado de
fora de nossas janelas hoje. (Dale Carnegie)
O amor arranca
as máscaras sem as quais temíamos não poder viver e atrás das quais sabemos que
somos incapazes de o fazer. (James Baldwin)
Abraços e muita
paz!!!
Viver é conviver e não acostumar-se
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
janeiro 31, 2013
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