Vida e a empatia cognitiva e afetiva

A empatia na vida das pessoas
A vida e os males causados pela falta de empatia cognitiva e afetiva, pela falta de entender e sentir a outra pessoa. Vivemos em uma sociedade cada vez mais egoísta, onde o autofoco e a falta de gentileza ficam cada vez mais aparentes, onde a falta de interação entre os seres é marcante.

A empatia é a capacidade de entender e sentir o que outra pessoa está experienciando, é o exercício afetivo e cognitivo de buscar interagir percebendo a situação sendo vivida por outra pessoa, em outras palavras, colocar-se no lugar do outro, porém sem perder nunca essa condição de “como se”.

Vida e a empatia entre humanos

Não seja indiferente as necessidades alheias. Use de empatia. Arrependimentos tardios não revogam casas desfeitas e nem pontes destroçadas que já não ligam dois pontos. (Ágacy Celestino Jr)

Na psicologia a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada com a capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada com a habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.

A empatia implica, por exemplo, em sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele às percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro. Se esta condição de “como se” está presente, nos encontramos diante de um caso de identificação e esta só pode acontecer, se o indivíduo tiver vivido experiência semelhante a que está se passando no outro.

A empatia, em sua definição cognitiva, é uma habilidade socioemocional que 98% dos seres humanos possuem de reconhecer, compreender e reproduzir emoções alheias. É o canal de conexão com o outro, de forma que quando ativado, faz com que se consiga compreender e reproduzir suas emoções como se estas fossem suas, mas não as são. Diferente da compaixão, na qual a pessoa acredita fazer parte daquela dor.

A Associação Psiquiatria Democrática, após atuar intensamente na Itália nas décadas de 1960 e 70, atingiu objetivos concretos de reconhecimento dos direitos subjetivos e objetivos dos pacientes psiquiatrizados, levando à lei da reforma psiquiátrica que foi posteriormente adotada também em outros países, inclusive no Brasil.

Revendo tanto questões das políticas de saúde e sociais, quanto as próprias questões científicas sobre a compreensão da psicopatologia dos pacientes – no qual a empatia teve fator fundamental para a compreensibilidade destes – esse movimento italiano gerou obras teóricas importantes para a psicopatologia das psicoses, como o “Manual Crítico de Psiquiatria” de Giovanni Jervis, escrito de modo acessível aos leigos para que sinais e sintomas tais como delírios e alucinações se tornassem mais compreensíveis para os familiares e as comunidades para cujo convívio os pacientes retornavam.

O avanço da legislação propiciada por essa reforma é análogo ao da própria evolução das classificações internacionais, como a da Organização Mundial da Saúde. (Wikipédia e Giovanni Jervis)

Como desenvolver empatia para ter relacionamentos saudáveis. (Dalton Cortucci)

Empatia
As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se esforçam para ser empáticas, e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito além da identificação. Podemos até não sintonizar com alguém, mas nada impede que entendamos as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer, os direitos que ele tem.

Nada impede?
Foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão autofocada, que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho.

Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e exige que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é porque o outro fez por merecer.

Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, não possuem amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência. Qualquer estranho que possua hábitos diferentes será criticado em vez de respeitado. Os ignorantes têm medo do desconhecido.

E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o dever de pensar no bem público, colocam seus próprios interesses acima do de todos, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só visam ao lucro sem respeitar a legislação, pessoas que “compram” vagas de emprego e de estudo que deveriam ser conquistadas através dos trâmites usuais, sem falar em atitudes prosaicas como furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoros pelo Facebook, faltar compromissos sem avisar antes, enfim, aquelas “coisinhas” que se faz no automático sem pensar que há alguém do outro lado do balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.

É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Para muitos, puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair, basta. Sim, somos todos gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto diário, a cada decisão que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que simpáticos.

Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis ou santos, apenas que tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de responsabilidade – colocar-se no lugar do outro não é uma simples gentileza que se faz, é a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato. (Autoria: Martha Medeiros)

Vida e a atitude louvável da empatia

Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele. (Carl Rogers)

A única atitude louvável no ser humano é a empatia. Na realidade, toda e qualquer atitude benevolente do ser humano seria algo louvável, pois requer empenho e determinação em demasia; mas a empatia é a lição que deveria vir do berço. (Higor V. Caesse)

Abraços e muita paz!

Vida e a empatia cognitiva e afetiva Vida e a empatia cognitiva e afetiva Reviewed by Luís Eduardo Pirollo on novembro 05, 2016 Rating: 5
4 comentários:
  1. Olá querido amigo, que texto belíssimo!!

    Antes quero elogiar o seu cantinho que está maravilhoso, totalmente ligeiro e otimizado! Mal a gente ingressa e ele abre de uma forma incrível!
    Parabéns pelo belo trabalho amigo! Aqui é o próprio The Flash!! :))))

    E agora sobre o texto pude compreender o quanto a empatia é necessária em nossas vidas! Como é importante saber se colocar do lugar do outro e entender seus anseios e problemas...
    Sabe amigo, ouvindo o vídeo notei o quanto é importante ajudar as pessoas, ouví-las, saber entender o que se passa dentro delas de verdade e não apenas viver de aparências...

    Gosto muito de ouvir, com certeza muito mais do que falar...
    Talvez, neste quesito eu esteja bem, mas em outros preciso melhorar muito!

    Amigo, adorei a frase que frisou em que os seres humanos precisam de reconhecer, compreender e reproduzir emoções alheias. Só assim poderão entender e assim, ajudar alguém, verdadeiramente!!!

    Por fim, agradeço sempre o carinho comigo amigo, sua empatia é salutar e ajuda muitas pessoas!
    Desejo uma semana maravilhosa!!
    Abraços com todo o carinho e admiração! :)))

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    1. Olá, minha querida e adorável amiga Adriana!!!
      Bom dia!!!

      Obrigado, minha querida amiga, que bom que gostou da velocidade e da nova cara do Doando Vida, fico muito feliz com a atenção e carinho, valeu mesmo!!!
      Ainda faltam algumas coisas para acabar de acertar.

      Sim, a empatia é de suma importância na vida do ser humano, é com ela que vamos aprender realmente a viver em sintonia, em comunhão. É preciso sentir, ouvir e entender as outras pessoas, esta é a tarefa do ser humano.

      É sempre uma grande virtude saber ouvir, reconhecer, compreender e reproduzir emoções, só assim vamos realmente estar vivendo em comunhão e harmonia. O "nós" em vez do "só eu"...

      Obrigado, querida amiga, também agradeço muito a sua presença e o belíssimo comentário, valeu!!!

      Também lhe desejo uma semana maravilhosa, repleta de bons momentos!!!
      Abraços com muito carinho e admiração!!! :))))

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  2. Olá Luis.é uma lição de vida;

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    1. Olá minha querida amiga Bernarete!!!
      Bom dia!!!

      Sim, minha querida amiga, esta é uma grande lição de vida, talvez uma das mais importantes para a vida em harmonia e paz!!!

      Obrigado, querida amiga, fico muito feliz com sua presença, participação e carinho, valeu!!!

      Abraços com carinho e maravilhosa semana!!!

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