Vida e as duras dores causadas por amor

Vida, amor e dor
A vida e as duras dores causadas pelo amor, pois este sublime sentimento também causa dor e sofrimento. É a dor que arremata uma história que terminou. A dor me ensinou que os melhores momentos da vida não são necessariamente os mais agradáveis. 

São os mais expressivos no coquetel vital dos sonhos e pesadelos; das luzes e sombras; dos risos e lágrimas; das presenças e ausências; das dores e amores vividos...

Momentos ímpares que nos despertam do sono letárgico da indiferença e nos impelem à ação criativa, forçando-nos moldar um novo ser - sensível e amoroso - menos apegado às coisas triviais e mais comprometido com os valores essenciais desta preciosa dádiva chamada vida.

Caminhar é preciso, mesmo que seja sobre brasas... (Maria A Giacomini Dóro)

Nunca tente tirar de mim o amor de alguém que conquistei. A vida me ensinou que de pequenos passos faz-se um grande homem; que de grandes tropeços aprende-se o bastante para entender que somos imperfeitos e que nem ao menos podemos escolher nosso próximo passo, ele simplesmente é dado. Ensinou-me, também, que, tudo que temos nessa vida é apenas aquilo que conquistamos. (Almeida Jardson Araújo)

Amor, sofrimento e dor

Existem duas dores de amor
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.

A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.

Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.

Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde.

Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo. (Martha Medeiros)

A vida ensinou-me que ninguém é consolado, sem que tenha primeiro consolado outros; que nada recebemos, sem que primeiro tenhamos dado. (Georges Bernanos)

Abraços e muita paz!

Vida e as duras dores causadas por amor Vida e as duras dores causadas por amor Reviewed by Luís Eduardo Pirollo on setembro 29, 2015 Rating: 5
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